jueves, 5 de julio de 2007

III Seminário “Leitura, Escola, História”

De la página web del 16º Congreso de Lectura de Brasil tomamos el siguiente seminario:
Programa del III Seminário “Leitura, Escola, História”

Coordenadores:

Luiz Carlos Barreira e Marta Maria Chagas de Carvalho (UNISO)

SINOPSE Sem algum tipo de incursão pelo tema dos usos sociais da leitura e da escrita, esvai-se a possibilidade de dimensionar as condições que presidiram o processo de difusão e institucionalização do modelo escolar no Brasil. Por ser a escola um produto de práticas, faz-se necessário considerar, na análise da sua gênese e desenvolvimento histórico, as dinâmicas que se estabelecem entre processos de escolarização de práticas culturais e usos sociais dos saberes transmitidos pela escola. Orientados por essas diretrizes, definimos, para o III Seminário sobre Leitura, Escola, História, os seguintes eixos temáticos:
1) cultura escolar e práticas de leitura e escrita: as armadilhas da escola;
2) cultura escolar e práticas de leitura e escrita: as armadilhas do impresso;
3) cultura escolar e práticas de leitura e escrita: questões de historiografia;
4) impressos e prescrições de leitura para professores.
Público-alvo: professores que tenham interesse pelos temas acima mencionados e pesquisadores que venham desenvolvendo trabalhos direta ou indiretamente relacionados a esses temas.
TEXTO BASE
“O certo é que nesta jaula há os que tême os que não têmhá os que têm tanto que sozinhos poderiamalimentar a cidadee os que não têm nem para o almoço de hoje”

Articulado ao tema proposto pela organização do XVI Cole, o III Seminário sobre Leitura, Escola, História propõe-se a debatê-lo, especificando questões articuladas na intersecção de dois campos de investigação: história do impresso e da leitura e história da escola. Seu objetivo central é pôr em discussão esse tema geral, promovendo o debate e a reflexão sobre as dinâmicas que se estabelecem entre processos de escolarização de práticas sociais de leitura e usos sociais da leitura aprendida na escola.
Nos últimos anos, as investigações sobre história de instituições escolares vêm sendo retomadas com um fôlego novo, impactadas pela incorporação de novas perspectivas teóricas e por uma ampla rediscussão sobre o estatuto documental das fontes. Investigações sobre os processos de longa duração que historicamente constituíram o modelo escolar de educação ganham relevo, assim como estudos sobre as práticas ordinárias constituintes de culturas escolares específicas.
A vinculação do processo de institucionalização do modelo ou da forma escolar a outros processos culturais ganha visibilidade a partir da década de 1980, com o crescimento da produção historiográfica sobre temas culturais. O processo histórico de institucionalização da escola passa a ser referido a outros processos culturais, de modo que, hoje, sem algum tipo de incursão pelo tema dos usos sociais da leitura e da escrita, esvai-se toda e qualquer possibilidade de dimensionar as condições que presidiram o processo de institucionalização da escola em uma sociedade determinada.
Um conjunto de novas questões passa a nortear as investigações historiográficas, tais como: Que modelos culturais distinguem e tensionam as práticas de leitura e qual o papel da escola na sua produção/reprodução/transformação? Qual teria sido o papel da escola no processo social de alfabetização das populações, entendido, este, no sentido de processo histórico de longa duração no qual uma sociedade ingressa no mundo do escrito? Que tensões marcam, diferencialmente, numa sociedade e num tempo dados, a relação escola e cultura escrita? Que armadilhas permeiam essas tensões?
O redimensionamento das condições culturais que presidiram o processo de difusão e institucionalização do modelo escolar no Ocidente requer do historiador da escola, uma incursão pelo tema dos usos não escolares da leitura e da escrita. Mas requer também um mergulho na caixa preta escolar, o que provoca um deslocamento do interesse historiográfico em direção às práticas escolares. Revisitando esses temas, o III Seminário propõe-se a discutir as armadilhas culturais que atravessam as relações historicamente constituídas entre escola e cultura escrita.
Orientados por essas diretrizes gerais, definimos, para esta segunda edição (reformulada) do Seminário sobre Leitura, Escola, História, os seguintes eixos temáticos:
1. cultura escolar e práticas de leitura e escrita: as armadilhas da escola
2. cultura escolar e práticas de leitura e escrita: as armadilhas do impresso
3. cultura escolar e práticas de leitura e escrita: questões de historiografia
4. impressos e prescrições de leitura para professores
>> 11 de julho (quarta feira)
09:00 - 09:45 h
Palestra - "Armadilhas da Leitura" - João Adolfo Hansen (USP)
10:00 - 12:00 h Mesa-Redonda I - “Cultura escolar e práticas de leitura e escrita” - Carlota Boto (USP); Célia Maria Benedicto Giglio (UNIFESP/Guarulhos); Marilena Aparecida Jorge Guedes de Camargo (UNESP/Rio Claro). Coordenador: Luiz Carlos Barreira (UNISO)
Local: Auditório do Instituto de Economia

14:00 - 17:00 h
Sessões de Comunicação
Local: Salas indicadas no Caderno de Atividades/Resumos
>> 12 de julho (quinta feira)
09:00 - 12:00 h
Sessões de Comunicação
Local: Salas indicadas no Caderno de Atividades/Resumos

14:00 - 17:00 hMesa-Redonda II - “Impressos e prescrições de leitura para professores” - Andrea Maria Lopes Dantas (UFAC), Ana Clara Bortoleto Nery (UNESP-Marília); Maria Rita Almeida Toledo (PUC-SP). Coordenadora: Marta Maria Chagas de Carvalho (UNISO)
Local: Auditório do Instituto de Economia

>> 13 de julho (sexta feira)

09:00 às 10:00 h
Síntese das Discussões e Avaliação
Local: Centro de Convenções - Auditório II

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